quarta-feira, 14 de novembro de 2012
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terça-feira, 24 de maio de 2011
Mais de Madia

Release oficial do CD do cantor e compositor Carlos Madia em parceria com a poetista Miriam Cris Carlos
*por Jota Abreu
Alguns recentes filmes de suspense apostam numa tática de começar a narrativa com a última cena. A estratégia torna a produção mais intrigante, pois mesmo vendo a cena final, o espectador não consegue entender completamente a sensação sem conhecer o restante da história. O novo CD de Carlos Madia vai nesse caminho. Mas me permito revelar que o pensamento de quem chega ao fim dos pouco mais de cinco minutos da vibrante “É só caroço”, última faixa do disco, é justamente a primeira informação que o ouvinte terá sobre a obra, seu nome: “Mais tudo isso”. Basta acabar a última música para ouvir sua mente reclamar ao coração (ou vice-versa) – quero mais tudo isso!
O trabalho é o que melhor pode traduzir o conceito de “álbum”. As músicas têm a graça de serem todas poesias de Miriam Cris Carlos - que também é professora de Comunicação e Semiótica – musicadas por Madia. O encarte traz uma ilustração para cada música: Adriano Gianolla, Pedro Lopes, Lúcia Castanho, Walter Martins, Newton Abussamra, José Lima, Luciana Valsechi, Laura Carone Cardieri, Ona Mestre, Sandra Mara, Julie Lockley, Peterson Ruiz e Luiza Pannunzio, responsável também pela arte da capa.
A produção musical ficou por conta do talentoso Cleber Almeida, com participação de vários instrumentistas. E o disco já começa arrebatador. “Água”, música premiada no Festival de MPB de Sorocaba, é um funk que não deixa ninguém parado. Na balada/rock “Mansão Rosa” e no impressionante blues/jazz “Insônia”, Madia mostra força na voz. Esta última tem a simpatia de trompete e bateria feitos “de boca” por Cleber Almeida. O resultado é incrível.
A brasilidade de sambas, que sempre Madia cantou com destreza, predomina em “Inexplicações”, “Bailarina nos teus passos”, na já citada “É caroço” e também em “Transparência”, outra canção premiada no Festival de MPB de Sorocaba. Destaque ainda para o ritmo contagiante e excelente arranjo da brasileiríssima “Negros Nós”.
Na categoria de “músicas para degustar”, Madia oferece para o deleite as melodias encantadoras de “Espelho”, da belíssima “Gana” e da aconchegante “A gente teima” onde brilha a afinação irrepreensível do cantor. O romantismo toma conta de “Na tarde solar”, “Sol silêncio” e da sensualíssima “Mais tudo isso” – vale correr o “risco” de ouví-la a dois.
Aquela que mais reflete o cotidiano sorocabano é “Mercado”. Composta para um documentário homônimo de Werinton Kermes sobre o mercado municipal de Sorocaba, a música e letra transportam com maestria o ouvinte para dentro de um dos símbolos mais clássicos da cidade. Arranjos formidáveis, musicalidade perfeita e poesia de primeira classe.
Quem já o conhece, sabe que Carlos Madia tem pelo menos três características pessoais e artísticas proeminentes: retidão, elegância e simplicidade. Seu disco – filho de peixe... – é igualzinho. “Mais tudo isso” é correto, impecável e preciso; tem um charme irresistível; mas não deixa de ter apelo popular que cativa a qualquer um. É disso que a gente gosta, Madia. E disso tudo a gente quer mais. Mais tudo isso!
*Jota Abreu é jornalista e trabalha no Diário de Sorocaba
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