Vira e mexe algumas novas notícias sobre essa moça surgem de novo na mídia. Recentemente a vi procurando namorado na TV. Segue então o texto que fiz para o Jornal Bairro em Foco à época da polêmica do vestido na universidade.
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Todo mundo já sabe que a estudante Geisy Arruda foi enxotada e quase linchada na Uniban de São Bernardo do Campo, por estar usando um vestido curto e chamando a atenção de todos. Quando me informei da notícia, confesso não sabia bem o que pensar. A princípio não entendi o motivo de tanto destaque do caso na mídia. Com o tempo fui percebendo melhor o sentido do acontecimento e formando minha opinião.
É óbvio que foi exagerada a atitude dos alunos que se manifestaram contra a moça. Mas os veículos de imprensa trataram o assunto através de um prisma que transformou a moça do vestido rosa-choque em heroína nacional. Estaria ela se tornando um ícone da independência feminina, quebrando todos os padrões de comportamento em nome da beleza? Geisy seria uma mártir para que outras mulheres possam mostrar seus corpos?
Acho mesmo que estamos todos fartos de falta de respeito. E alguns lugares requerem a devida vestimenta. Ninguém vai ao tribunal de shorts, chinelos, camisa regata e óculos de sol. Tampouco vai à praia vestido de gala. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a Universidade é um local de formação de profissionais, pesquisa e cultivo do saber. Portanto, ir à universidade requer também estar vestido adequadamente. Se for a uma boate depois, leve outra roupa e troque.
Alguns vão dizer: “Que moralismo! É conservador demais!”. Pois é preciso ser conservador para que não se extrapolem os limites. É necessário prezar pela ética e o respeito no ambiente universitário. Ela não deveria usar aquela roupa, pois estava se diferenciando dos demais alunos que seguem uma linha de se vestir para serem respeitados. Muito embora a realidade seja absolutamente contrária, a universidade não deveria ser encarada como passarela de moda ou ponto de paquera. Os selecionadores de pessoal solicitam que o candidato tenha “boa aparência” para conseguir um emprego, e isso não é preconceito ou discriminação. É apenas a exigência de que o profissional não se vista de forma bizarra, o que mancharia a imagem daquela empresa.
Portanto, a melhor lição que deveria ficar desta história, é ao sair de casa para uma festa ou um trabalho, pensar não somente na roupa mais adequada, mas também nos gestos, no vocabulário e no comportamento condizente àquele momento. Mas infelizmente, me parece que a única herança deste episódio é apenas a Geisy, mais uma celebridade instantânea inútil, prato cheio para as imbecilidades dos sites e programas de fofoca.
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Todo mundo já sabe que a estudante Geisy Arruda foi enxotada e quase linchada na Uniban de São Bernardo do Campo, por estar usando um vestido curto e chamando a atenção de todos. Quando me informei da notícia, confesso não sabia bem o que pensar. A princípio não entendi o motivo de tanto destaque do caso na mídia. Com o tempo fui percebendo melhor o sentido do acontecimento e formando minha opinião.
É óbvio que foi exagerada a atitude dos alunos que se manifestaram contra a moça. Mas os veículos de imprensa trataram o assunto através de um prisma que transformou a moça do vestido rosa-choque em heroína nacional. Estaria ela se tornando um ícone da independência feminina, quebrando todos os padrões de comportamento em nome da beleza? Geisy seria uma mártir para que outras mulheres possam mostrar seus corpos?
Acho mesmo que estamos todos fartos de falta de respeito. E alguns lugares requerem a devida vestimenta. Ninguém vai ao tribunal de shorts, chinelos, camisa regata e óculos de sol. Tampouco vai à praia vestido de gala. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a Universidade é um local de formação de profissionais, pesquisa e cultivo do saber. Portanto, ir à universidade requer também estar vestido adequadamente. Se for a uma boate depois, leve outra roupa e troque.
Alguns vão dizer: “Que moralismo! É conservador demais!”. Pois é preciso ser conservador para que não se extrapolem os limites. É necessário prezar pela ética e o respeito no ambiente universitário. Ela não deveria usar aquela roupa, pois estava se diferenciando dos demais alunos que seguem uma linha de se vestir para serem respeitados. Muito embora a realidade seja absolutamente contrária, a universidade não deveria ser encarada como passarela de moda ou ponto de paquera. Os selecionadores de pessoal solicitam que o candidato tenha “boa aparência” para conseguir um emprego, e isso não é preconceito ou discriminação. É apenas a exigência de que o profissional não se vista de forma bizarra, o que mancharia a imagem daquela empresa.
Portanto, a melhor lição que deveria ficar desta história, é ao sair de casa para uma festa ou um trabalho, pensar não somente na roupa mais adequada, mas também nos gestos, no vocabulário e no comportamento condizente àquele momento. Mas infelizmente, me parece que a única herança deste episódio é apenas a Geisy, mais uma celebridade instantânea inútil, prato cheio para as imbecilidades dos sites e programas de fofoca.